Alfabetização e neurodiversidade: 4 dicas para oferecer um ensino eficiente

Ligeiro

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24 de Jul. de 2024 1 ms

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Segundo estimativas de um estudo da Universidade de Stanford, divulgado em 2022, entre 15% e 20% da população mundial é composta por neurodivergentes. Tais números nos dão uma ideia não somente do quanto essa é uma questão mais presente na sociedade do que alguns imaginam, mas do quanto a educação, inclusive na relação entre alfabetização e neurodiversidade, deve promover métodos que simplifiquem o aprendizado para essas pessoas.

Nesse sentido, preparamos este artigo, no qual poderá conhecer mais sobre esse tema. Além, claro, de conferir caminhos para levar mais qualidade ao ensino de neurodivergentes.

Por que uma alfabetização eficiente é tão importante para neurodivergentes?

Sem dúvidas, a neurodiversidade proporciona diversos desafios a alunos, familiares e professores. Afinal, essas condições neurológicas impactam a forma como os indivíduos processam informações, aprendem e se comunicam. 

Nesse sentido, reconhecer e valorizar essas pessoas é um passo essencial para proporcionar um ensino eficiente. Para isso, é necessário desenvolver uma abordagem personalizada para cada estudante, logo nos primeiros contatos com a escola, mais especificamente no processo de alfabetização.

Assegurar que todos os estudantes possam desenvolver habilidade de leitura, escrita e compreensão é uma das premissas básicas de uma escola. E no caso de neurodivergentes, esse processo pode auxiliar amplamente na busca não apenas pelo sucesso acadêmico, mas por ganhos nas áreas social e emocional.

Em linhas gerais, uma alfabetização de qualidade proporciona benefícios como:

  • inclusão e mais acesso a oportunidades;
  • fortalecimento da autoestima;
  • aumento da confiança;
  • formação de habilidades básicas para a vida acadêmica;
  • mais facilidade na integração social.

Em outras palavras: a alfabetização do neurodivergente, quando bem-executada, aumenta a qualidade de vida do estudante, impactando, de maneira positiva, inclusive muito além da sala de aula.

E quais são as dicas para potencializar o ensino a neurodivergentes?

Se você chegou até aqui é porque está totalmente interessado em levar mais qualidade ao processo de alfabetização desses alunos. Então conheça agora mesmo quatro maneiras de alcançar tal condição.

 

Primeiros passos para um ensino poderoso, Alfabetização e Letramento.

 

Dica 1: utilize abordagens diversificadas

Quem leciona sabe que não existem alunos iguais! Cada um possui características e interesses, bem como tempo para aprendizado, variados. O que é “fácil” para um, pode não ser necessariamente para outro.

No âmbito da neurodiversidade, esse contexto não é diferente. Portanto, cabe ao professor desenvolver uma estratégia de ensino personalizada, considerando as necessidades e preferências do estudante.

Algumas técnicas eficazes incluem:

  • fornecer instruções de maneira clara e simplificada, por etapas;
  • proporcionar continuamente a chance de o aluno praticar o que aprendeu;

  • utilizar recursos tecnológicos, como editores de texto, softwares de leitura etc.

Dica 2: aposte em recursos visuais e táteis

Deseja melhorar a compreensão e tornar a aprendizagem mais concreta e significativa para neurodivergentes? Recursos visuais e táteis ajudam (e muito) nessa missão.

Assim, é recomendável usar materiais manipuláveis, como letras magnéticas, blocos de construção e jogos de alfabetização, permitindo que os alunos interajam de maneira tátil com os conceitos.

Mais do que isso, o professor não deve esquecer de identificar tópicos e atividades de interesse do aluno, e integrá-las de um modo relevante a esses recursos. Com isso, é possível motivar ainda mais o discente.

Dica 3: estimule a autonomia do aluno

Durante a etapa de alfabetização de alunos neurodivergentes, promover a autonomia é fundamental para aumentar a autoconfiança e a capacidade para resolução de problemas.

Além de oferecer ao estudante a chance de escolher entre atividades e materiais de acordo com o seu interesse, como vimos no tópico anterior, o professor pode estimular o aluno a identificar desafios nesse processo e pedir ajuda sempre que necessário.

Outro ponto altamente indicado é fornecer feedback de maneira construtiva, celebrando cada conquista no processo de alfabetização, algo que também gerará mais autoconfiança ao aluno.

Dica 4: ofereça apoio emocional e incentive a inclusão social

Esses são dois elementos indispensáveis na busca por uma alfabetização eficiente a alunos neurodivergentes. Para tal, é necessário oferecer um ambiente acolhedor, seguro e inclusivo, no qual seja possível ao estudante se sentir valorizado e integrado aos colegas de sala e demais membros do corpo docente.

De fato, existem diversas ações que auxiliam nessa busca. Entre as quais:

  • mediar e estimular relações de confiança entre educadores, alunos e familiares, sempre pautadas pela empatia;
  • combater veementemente estigmatizações e discriminações;
  • estimular instantes de colaboração entre os alunos, na busca por fortalecer o vínculo entre eles, bem como suas habilidades sociais;
  • incentivar a participação da família na aprendizagem, inclusive fornecendo sugestões aos pais de como auxiliar o ensino em casa;
  • e, sobretudo, garantir um suporte emocional ao aluno e seus pais sempre que necessário.

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